Estamparia e suas técnicas.

27/10/2010 17:01

 

 

 

 Sublimação:

É um processo que pode ser feito sobre uma peça pronta, dando efeitos inusitados.
A estampa que será transferida é criada, após o preparo de uma matriz. Após impresso, o papel que contém a estampa será transferido para um tecido, através de uma prensa térmica. A tinta especial do papel é ativada pelo calor da prensa térmica, transformando-se em um gás, que se funde ao tecido. Devem ser tecidos sintéticos, preferencialmente feitos com poliéster.

 

 TOQUE ZERO: Usa uma tinta para tecido a base de água. Seu efeito é de uma estampa com aspecto mais claro, lavadinho. A grande quantidade de água na composição dessa tinta proporciona um toque imperceptível na estampa. A intenção dessa técnica é dar leveza a peça mesmo que ela seja totalmente estampada. O resultado final não é sentido no tato, ou seja, ao passar a mão sobre a estampa você não a sente.

 

Corrosão: O tecido no qual será aplicado o efeito da corrosão deve ser  tingido com corante reativo, para que se tenha o resultado esperado.  O recurso da corrosão em estamparia tem sido muito empregado, atendendo ao apelo da moda. A tinta é preparada com a mistura de produtos químicos e, ao ser aplicada ao tecido, descolore seu tingimento e faz aparecer a imagem esperada, sem toque algum na peça. Por não apresentar toque plastificado e sem impermeabilizar o tecido, a corrosão deixa as estampas leves e macias, preservando a capacidade de transpiração do substrato. O principal inconveniente da estamparia por corrosão é a necessidade de secar as peças estampadas para, depois, vaporizá-las entre 10 e 15 minutos a 100ºC.

 

 

Transfer: O Transfer é um processo em que a arte desenvolvida é espelhada e impressa num papel especial. Normalmente, esta transferência é feita a quente, a partir de uma pequena prensa a uma determinada temperatura e a imagem é transferida ao tecido no final do processo. Os papéis Transfer podem ser comprados prontos já com desenhos específicos ou criados por um software de imagens num computador e impressa por uma máquina específica em um papel especial. A vantagem é que pode se fazer apenas Uma camiseta com baixo custo, transferindo fotos e fidelizando um desenho com vários efeitos.

 

 

Esfera Sintética: O processo é artesanal, mas também está sendo utilizado em grandes estamparias. O produto piloto é a Cola para Esfera Sintética, que é aplicado por meio de bisnaga ou serigraficamente. As esferas são aplicadas por imersão com a Cola ainda úmida. A polimerização é feita por meio de estufa, onde se podem obter dois tipos diferentes de acabamento: com as esferas apenas curadas, ou com as esferas com acabamento derretido, que exige apenas mais tempo dentro da estufa ou maior temperatura. Existe a opção de 13 cores de esferas sintéticas, mas o processo pode ser feito em qualquer cor especial, mas é necessário um prazo maior.

 

 

Flocagem: É um efeito aveludado dado a uma estampa. Ele pode ser feito através de um aparelho eletrostático, ou pela aplicação do papel flocado e deve ser realizado apenas em tecidos mistos. Esse tipo de estampa exige cuidados especiais ou sua durabilidade será muito menor que a prevista. Na lavagem, o cuidado é essencial, pois não é possível lavar uma peça flocada na máquina.

 

 

Plastisol: É uma tinta derivada de resina PVC e plastificantes, proporciona ótima definição na impressão e possui boa resistência à lavagem. O plastisol pode ser aplicado tanto em desenhos coloridos (chapados), como também em alto relevo, com foil metálico e com glitter. É indicado para tecidos de algodão, sintéticos e jeans. A estampa final possui um toque gelatinoso e uma fina camada em relevo.